fotografia by jralbuquerque
A Praça 29 de Março surgiu de um campo de futebol, pertencente ao Poti Esporte Clube, time que disputava a segunda divisão do futebol paranaense. O terreno com 11 mil metros quadrados foi doado por particulares ao clube, com a condição de que fossem desenvolvidas no local atividades sociais e recreativas, caso contrário, deveria ser devolvido à Prefeitura, para ali ser implantada uma praça.
A área central, localizada entre as ruas Brigadeiro Franco, Martin Afonso, Desembargador Motta e Padre Anchieta, foi devolvida à municipalidade e no dia 14 de novembro de 1966 foi inaugurada a Praça 29 de Março, com o seu nome lembrando a data do aniversário de Curitiba (fundada em 29 de Março de 1693). A solenidade contou com a presença do compositor Chico Buarque.
A praça foi planejada pelo arquiteto Jaime Lerner e foi construída em dois planos que simbolizam o presente e o passado, apresentando obras de arte com grande valor artístico, tal como um baixo relevo de Poty Lazzarotto que conta a história de Curitiba até a década de 1970 e obras tratando também do folclore do Paraná, ressaltando a participação do índio, do caboclo litorâneo e dos imigrantes europeus, além de obras futuristas.
Há um monumento erguido em seu interior que gera diversas interpretações, para algumas pessoas representa o símbolo do Centenário do Paraná, para outras parece ser uma mão fechada.
Outro monumento curioso existente é representado por um apito gigante que homenageia o esporte. Em uma pequena urna presente na praça, foram depositadas mensagens para o ano 2000, o Juramento Curitibano e o Plano Diretor de Curitiba, além de algumas fotos, moedas e cédulas antigas.
Mais tarde essa urna foi violada, o que gerou na época um grande mistério e uma grande polêmica entre os moradores da cidade. Com a construção da praça, o comércio na região progrediu rapidamente. Atualmente o local ganha vida com a feira matinal de domingo e atividades para crianças promovidas pela Prefeitura, atraindo também jovens e idosos.
Embora possuindo muitos equipamentos de lazer, entre play-grounds, lago artificial, mini-anfiteatro aberto, quadra esportiva, pista de patinação, mini-bosque, obras de arte, a praça não é valorizada como deveria pelos curitibanos.
via: www.floresta.ufpr.br
_Deveras uma iniciativa inteligente para quebrar o paradigma brasileiro de que bicicleta é coisa de pobre. Mas em uma Curitiba com altos índices pluviométricos e motoristas ignorantes, ficaremos todos chiques molhados ou estirados no chão. A propósito, sou ciclista há mais tempo do que deveria, uso a bike para trabalhar e ir estudar na PUCPR. Abraços!
ResponderExcluir