Mostrando postagens com marcador poesia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador poesia. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 22 de março de 2013

Parisienne



"I'm maybe a bit obsessed by girls riding bicycle, and probably in a lack of sun too, so here is a little piece for that. Enjoy ! "

music : quentin garabedian
poem : Jacques Réda / "La bicyclette"

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Beleza Feita de Luz e Sombra.





"A alma é uma coleção de belos quadros adornecidos, os seus rostos envolvidos pela sombra. Sua beleza é triste e nostálgica porque, sendo moradores da alma, sonhos, eles não existem do lado de fora.
Vez por outra, entretanto, defrontamo-nos com um rosto (ou será apenas uma voz, ou uma maneira de olhar, ou um jeito da mão...) que, sem razões, faz a bela cena acordar.
E somos possuídos pela certeza de que este rosto que os olhos contemplam é o mesmo que, no quadro, está escondido pela sombra.
O corpo estremece.
Está apaixonado.
Acontece, entretanto, que não existe coisa alguma que seja do tamanho do nosso amor.
A nossa fome de beleza é grande demais.
(...)Cedo ou tarde descobrirá que o rosto não é aquele. E a bela cena retornará à sua condição de sonho impossível da alma.
E só restará a ela alimentar-se da nostalgia que rosto algum poderá satisfazer..."

Rubem Alves














Photography: Marcos Kappaun
Model: Poliana Kruklis (Ford Models)
Make-up/Hair : Jonatha Ribas
Styling: Juliano Fonseca (Modifixe)
Bicycle: acervo Curitiba Cycle Chic 




quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulher Cycle Chic



Deverei comparar-te a um dia de verão?
Tu és a mais serena e a mais amável
Os fortes ventos de maio movimentam os brotos,
e o prazo do verão é sempre inconsolável
em um momento muito intenso, brilha o olho estelar,
e freqüentemente se ofusca a luz do seu semblante,
nefasto, o encanto da beleza irá renunciar, porventura ou pelo destino inconstante;
Mas teu verão é eterno e jamais morrerá, não há de perder o encanto que possui;
E pela sombra da morte não vagarás, pois em versos eternos tu e o tempo sois iguais.
Equanto o homem possa respirar ou os olhos possam ver, viva este canto dar-te a vida é o seu dever.

William Shakespeare (Soneto 8)

Uma homenagem do Curitiba Cycle Chic à todas as mulheres no seu "Dia Especial".

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Royal Wedding - Príncipe William e Kate Middleton

Essa é uma singela homenagem do Curitiba Cycle Chic ao casamento do  Príncipe William e Kate Middleton. Desejamos muita felicidade ao belo casal, que nos fez esquecer (mesmo que por pouco tempo) esse "Mundo Louco" para apreciarmos um "Conto de Fadas" tornando-se "Real".
                                                        
                                                  Felicidade aos Noivos !






E porque somos românticos e amamos andar de bicicletas... Um pequeno poema sobre  amor, casamento e bicicletas...

Aulas de Bicicletas

Por que eu preciso de você? Por quê?
Você diz que me ama, que é para sempre, intenso, eterno, tudo superlativamente!, e que, sem mim, seria o fim...
Mas isso deveria ser eu a lhe dizer:
- Sem mim, seria o fim!
Eu tenho amor próprio, não preciso de outrem a me completar.
Você não mudou a minha vida, eu já era feliz ou triste antes de te conhecer. E assim pretendo continuar: inteiro, com meus erros e acertos.
E agora você aparece e fala em casamento?
Essa experiência não tem dado certo ao longo da História.
Não deu certo para os meus pais e nem para os pais deles, não deu certo com ninguém que eu conheça. Por que daria certo com você? Por quê?

Porque eu preciso de você:
Porque você não se parece com ninguém que eu conheça. É engraçado, mas, com você, casamento, esse erro contumaz, parece que poderia sim, dar certo.
Porque ao seu lado para sempre é um fim de semana; eternamente é leve.
Porque com você eu não me sinto inseguro em me soltar ladeira abaixo!
Porque antes você me ensinou a me equilibrar, a pedalar.
Porque você me ensinou a andar de bicicleta!

autor: Paulo D'Auria ( Via: Poetas do Tietê )

domingo, 17 de janeiro de 2010

Ciclovia e Poesia

Às margens do Rio Tejo, em Lisboa, a mais nova ciclovia de Portugal tem o asfalto todo grafado com trechos do poema “O Guardador de Rebanhos”, de Alberto Caeiro (Fernando Pessoa).
Enquanto se pedala, é possível ir lendo o poema que se arrasta por centenas de metros. “Pelo Tejo vai-se para o mundo...”


Veja o vídeo...



terça-feira, 24 de novembro de 2009

Parábola da Bicicleta


Um mestre Zen viu cinco dos seus discípulos voltando das compras, pedalando suas bicicletas. Quando eles chegaram ao monastério e largaram suas bicicletas, o mestre perguntou aos estudantes: “Por que vocês andam com suas bicicletas?”

O primeiro discípulo disse: “A bicicleta carrega, para mim, os sacos de batata. Estou feliz por não ter de carregá-los em minhas costas!” O mestre elogiou o primeiro aluno: “Você é um rapaz muito inteligente! Quando você crescer você não andará curvo como eu ando.”

O segundo discípulo disse: “Eu adoro ver as árvores e os campos por onde passo!” O mestre elogiou o segundo discípulo: “Seus olhos estão abertos e você enxergará o mundo.”

O terceiro discípulo disse: “Quando eu pedalo minha bicicleta eu fico feliz e cheio de "mio rengue quio” (energia). O mestre louvou o terceiro estudante: “Sua mente se expandirá com a suavidade de uma roda novamente centrada.”

O quarto discípulo falou: “Pedalando minha bicicleta eu vivo em harmonia com todas os seres sencientes.” O mestre ficou feliz e disse ao quarto estudante: “Você pedala no caminho dourado da bondade.”

O quinto aluno disse: “Eu pedalo minha bicicleta por pedalar”. O mestre sentou-se aos pés do quinto estudante e disse: “Sou seu discípulo.”


via Bossa Zen

terça-feira, 19 de maio de 2009

Memória e Resgate - poema/fotografia


Bicicletas
na esquina das memórias perdidas
Descansam sobre registros de histórias,
envoltas pela poeira de uma cidade
com urgência de modernidade

Bicicletas
também são registros de histórias particulares,
matérias consumidas por olhares curiosos
fragmentos de dramas, aventuras, romances e comédias
de vidas do passado...

Bicicletas
são objetos de cenas esquecidas,
de cenários e roteiros esquecidos
de peças e vidas esquecidas
são os "aplausos" que ficaram,

bicicletas
são vinhos
esperando para serem degustados
são veteranas
esperando nosso espírito de infância

Bicicletas
rastros do passado
seu silêncio estático
é um grito que nos diz...
que elas são a modernidade

Bicicletas
podem nos mostrar novas paisagens
contar novas histórias
quando forem resgatadas
da esquina das memórias perdidas...

E entrarem em nossas vidas...

Fotografias e poema por Gee X

terça-feira, 5 de maio de 2009

Bicicletas de Montreal, Vélos de Montréal


Carlos Dala Stella nasceu em Santa Felicidade, Curitiba, onde mora atualmente. Formado em Letras, abandona o mestrado de literatura brasileira e passa a se dedicar às artes plásticas. Expõe pela primeira vez em 1987, na Itália, mas é a Espanha que irá fasciná-lo . Desde então tem trabalhado com vários materiais e técnicas, como a pintura acrílica e a óleo, desenho, jato de areia e pincéis de cimento, às vezes conjugado com vidro. Ilustrou páginas de jornais, livros de diversas editoras e inúmeros cartazes.

Uma característica de seu trabalho é a imbricação entre arte plástica e escrita. Colaborador de alguns jornais de nosso estado, é autor do livro Riachuelo, 266, de crônicas e contos, O caçador de vaga-lume, de poemas e o mais recente, O Gato Sem Nome, considerado pelo autor como um "livro híbrido" com poemas e recortes, impresso em serigrafia. De março a dezembro de 2001 morou em Montreal, Canadá onde foi criado o belíssimo ensaio sobre bicicletas, Bicicletas de Montreal - Vélos de Montréal (edição bilingue português/ francês). São fotos, colagens e pinturas em diversos estilos. Pela ótica do artista, a bicicleta deixa de ser apenas um meio de transporte para se tornar obra de arte...


"Essas bicicletas, muitas delas abandonadas, eu as via no percurso de casa para o ateliê, do ateliê para casa, todos os dias. Muitas vezes me desviava por caminhos alternativos, geralmente mais longos. Nem sempre com o intuito deliberado de fotografar. Eu fazia isso para o prazer dos olhos, mas também para dar tempo e espaço ao meu vazio e com alguma sorte preenchê-lo, ainda que parcialmente, com calçadas, praças, becos. Quem sabe com algo mais. Alimentado pelo primeiro veio da intuição, talvez eu procurasse algo imprevisto, gratuito como o ar, as nuvens, um olhar. Foi assim que acabei encontrando essas bicicletas.

Alguém disse que elas são o meus nus. Os que nunca desenhei - nus públicos, disponíveis aos olhos de quem quisesse ver. Nus das ruas de Montreal, imóveis, metálicos, distintos do nu carnal da intimidade, mas que me pareceram igualmente belos e vivos..."


Neste pequeno trecho extraído do livro, percebemos a força e inspiração que as obras contidas nele têm. Cada fotografia, desenho, gravura e colagem revelam essa força visual surpreendemente lúdica e poética do abandono.

Uma obra de grande importância para nós aqui do "CCC", não apenas por se tratar de um livro ligado ao tema, mas o fato dele mostrar a visão e relação do escritor/artista curitibano com a bicicleta no exterior. Obra única e original no gênero no Brasil e no Mundo (quando se tratando de bicicletas abandonadas/arte). Uma pérola artística Cycle Chic. Meu tesouro pessoal.



domingo, 19 de abril de 2009

BICYCLES - LOVE POEMS by Nikki Giovanni

Nikki Giovanni (Knoxville, USA), estabeleceu-se como uma escritora que pode distrair e desafiar, informar e inspirar. Às vezes, controversos, por vezes etéreos, mas sempre belos, seus poemas movem leitores de todas as matizes e gerações.
Com Bicycles - Love Poems , coleta poemas que servem como um companheiro para um outro livro Love Poems de 1997. Um clássico instantâneo, livro romântico, ás vezes erótico, expressa noções de amor de maneiras deliciosamente inesperadas. Nos anos que se seguiram, Giovanni experimenta perdas tanto públicas como privadas. A perda da mãe e uma irmã, pelo câncer. Um massacre no campus em que ela lecionava. E justamente quando parecia que a vida girava fora de controle, nesses registros cobertos de amor é que ela acha o antídoto. Aqui romântica, sente o Amor em todas as suas manifestações, o contato físico, a atração emocional, o coração faminto. No livro, deixa registrada sua mensagem de que O Amor fornece Transcendência.
E por quê, Bicicletas?

"Bicicletas: Porque o Amor exige confiança e equilíbrio"

Midnight poems are bicycles

Taking us on safer journeys

Than jets

Quicker journeys

Than walking

But never as beautiful

A journey

As my back

Touching you under the quilt

Midnight poems

Sing a sweet song

Saying everything

Is all right

Everything

Is

Here for us

I reach out

To catch the laughter

The dog thinks

I need a kiss

Bicycles move

With the flow

Of the earth

Like a cloud

So quiet

In the October sky

Like licking ice cream

From a cone

Like knowing you

Will always

Be there

All day long I wait

For the sunset

The first star

The moon rise

I move

To a midnight

Poem

Called

You

Propping

Against

The dangers

Related Posts with Thumbnails