sexta-feira, 22 de março de 2013
Parisienne
"I'm maybe a bit obsessed by girls riding bicycle, and probably in a lack of sun too, so here is a little piece for that. Enjoy ! "
music : quentin garabedian
poem : Jacques Réda / "La bicyclette"
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Beleza Feita de Luz e Sombra.
"A alma é uma coleção de belos quadros adornecidos, os seus rostos envolvidos pela sombra. Sua beleza é triste e nostálgica porque, sendo moradores da alma, sonhos, eles não existem do lado de fora.
Vez por outra, entretanto, defrontamo-nos com um rosto (ou será apenas uma voz, ou uma maneira de olhar, ou um jeito da mão...) que, sem razões, faz a bela cena acordar.
E somos possuídos pela certeza de que este rosto que os olhos contemplam é o mesmo que, no quadro, está escondido pela sombra.
O corpo estremece.
Está apaixonado.
Acontece, entretanto, que não existe coisa alguma que seja do tamanho do nosso amor.
A nossa fome de beleza é grande demais.
(...)Cedo ou tarde descobrirá que o rosto não é aquele. E a bela cena retornará à sua condição de sonho impossível da alma.
E só restará a ela alimentar-se da nostalgia que rosto algum poderá satisfazer..."
Rubem Alves
Photography: Marcos Kappaun
Model: Poliana Kruklis (Ford Models)
Make-up/Hair : Jonatha Ribas
Styling: Juliano Fonseca (Modifixe)
Bicycle: acervo Curitiba Cycle Chic
quinta-feira, 8 de março de 2012
Mulher Cycle Chic
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Royal Wedding - Príncipe William e Kate Middleton
Felicidade aos Noivos !
domingo, 17 de janeiro de 2010
Ciclovia e Poesia
Enquanto se pedala, é possível ir lendo o poema que se arrasta por centenas de metros. “Pelo Tejo vai-se para o mundo...”

Veja o vídeo...
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Parábola da Bicicleta

Um mestre Zen viu cinco dos seus discípulos voltando das compras, pedalando suas bicicletas. Quando eles chegaram ao monastério e largaram suas bicicletas, o mestre perguntou aos estudantes: “Por que vocês andam com suas bicicletas?”
O primeiro discípulo disse: “A bicicleta carrega, para mim, os sacos de batata. Estou feliz por não ter de carregá-los em minhas costas!” O mestre elogiou o primeiro aluno: “Você é um rapaz muito inteligente! Quando você crescer você não andará curvo como eu ando.”
O segundo discípulo disse: “Eu adoro ver as árvores e os campos por onde passo!” O mestre elogiou o segundo discípulo: “Seus olhos estão abertos e você enxergará o mundo.”
O terceiro discípulo disse: “Quando eu pedalo minha bicicleta eu fico feliz e cheio de "mio rengue quio” (energia). O mestre louvou o terceiro estudante: “Sua mente se expandirá com a suavidade de uma roda novamente centrada.”
O quarto discípulo falou: “Pedalando minha bicicleta eu vivo em harmonia com todas os seres sencientes.” O mestre ficou feliz e disse ao quarto estudante: “Você pedala no caminho dourado da bondade.”
O quinto aluno disse: “Eu pedalo minha bicicleta por pedalar”. O mestre sentou-se aos pés do quinto estudante e disse: “Sou seu discípulo.”
via Bossa Zen
terça-feira, 19 de maio de 2009
Memória e Resgate - poema/fotografia

Bicicletas
na esquina das memórias perdidas
Descansam sobre registros de histórias,
envoltas pela poeira de uma cidade
com urgência de modernidade

também são registros de histórias particulares,
matérias consumidas por olhares curiosos
fragmentos de dramas, aventuras, romances e comédias
de vidas do passado...

são objetos de cenas esquecidas,
de cenários e roteiros esquecidos
de peças e vidas esquecidas
são os "aplausos" que ficaram,

são vinhos
esperando para serem degustados
são veteranas
esperando nosso espírito de infância

rastros do passado
seu silêncio estático
é um grito que nos diz...
que elas são a modernidade

podem nos mostrar novas paisagens
contar novas histórias
quando forem resgatadas
da esquina das memórias perdidas...

Fotografias e poema por Gee X
terça-feira, 5 de maio de 2009
Bicicletas de Montreal, Vélos de Montréal

Carlos Dala Stella nasceu em
Uma característica de seu trabalho é a imbricação entre arte plástica e escrita. Colaborador de alguns jornais de nosso estado, é autor do livro Riachuelo, 266, de crônicas e contos, O caçador de vaga-lume, de poemas e o mais recente, O Gato Sem Nome, considerado pelo autor como um "livro híbrido" com poemas e recortes, impresso em serigrafia. De março a dezembro de 2001 morou em Montreal, Canadá onde foi criado o belíssimo ensaio sobre bicicletas, Bicicletas de Montreal - Vélos de Montréal (edição bilingue português/ francês). São fotos, colagens e pinturas em diversos estilos. Pela ótica do artista, a bicicleta deixa de ser apenas um meio de transporte para se tornar obra de arte...
"Essas bicicletas, muitas delas abandonadas, eu as via no percurso de casa para o ateliê, do ateliê para casa, todos os dias. Muitas vezes me desviava por caminhos alternativos, geralmente mais longos. Nem sempre com o intuito deliberado de fotografar. Eu fazia isso para o prazer dos olhos, mas também para dar tempo e espaço ao meu vazio e com alguma sorte preenchê-lo, ainda que parcialmente, com calçadas, praças, becos. Quem sabe com algo mais. Alimentado pelo primeiro veio da intuição, talvez eu procurasse algo imprevisto, gratuito como o ar, as nuvens, um olhar. Foi assim que acabei encontrando essas bicicletas.
Alguém disse que elas são o meus nus. Os que nunca desenhei - nus públicos, disponíveis aos olhos de quem quisesse ver. Nus das ruas de Montreal, imóveis, metálicos, distintos do nu carnal da intimidade, mas que me pareceram igualmente belos e vivos..."
Neste pequeno trecho extraído do livro, percebemos a força e inspiração que as obras contidas nele têm. Cada fotografia, desenho, gravura e colagem revelam essa força visual surpreendemente lúdica e poética do abandono.
Uma obra de grande importância para nós aqui do "CCC", não apenas por se tratar de um livro ligado ao tema, mas o fato dele mostrar a visão e relação do escritor/artista curitibano com a bicicleta no exterior. Obra única e original no gênero no Brasil e no Mundo (quando se tratando de bicicletas abandonadas/arte). Uma pérola artística Cycle Chic. Meu tesouro pessoal.
domingo, 19 de abril de 2009
BICYCLES - LOVE POEMS by Nikki Giovanni

Com Bicycles - Love Poems , coleta poemas que servem como um companheiro para um outro livro Love Poems de 1997. Um clássico instantâneo, livro romântico, ás vezes erótico, expressa noções de amor de maneiras deliciosamente inesperadas. Nos anos que se seguiram, Giovanni experimenta perdas tanto públicas como privadas. A perda da mãe e uma irmã, pelo câncer. Um massacre no campus em que ela lecionava. E justamente quando parecia que a vida girava fora de controle, nesses registros cobertos de amor é que ela acha o antídoto. Aqui romântica, sente o Amor em todas as suas manifestações, o contato físico, a atração emocional, o coração faminto. No livro, deixa registrada sua mensagem de que O Amor fornece Transcendência.
E por quê, Bicicletas?
"Bicicletas: Porque o Amor exige confiança e equilíbrio"
Midnight poems are bicycles
Taking us on safer journeys
Than jets
Quicker journeys
Than walking
But never as beautiful
A journey
As my back
Touching you under the quilt
Midnight poems
Sing a sweet song
Saying everything
Is all right
Everything
Is
Here for us
I reach out
To catch the laughter
The dog thinks
I need a kiss
Bicycles move
With the flow
Of the earth
Like a cloud
So quiet
In the October sky
Like licking ice cream
From a cone
Like knowing you
Will always
Be there
All day long I wait
For the sunset
The first star
The moon rise
I move
To a midnight
Poem
Called
You
Propping
Against
The dangers